terça-feira, 25 de março de 2014

PALESTRA CURA INTERIOR
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Wanderley Hobus: CICLO DA AUTO SABOTAGEM

Wanderley Hobus: CICLO DA AUTO SABOTAGEM: CICLO DA AUTO SABOTAGEM  Durante os muitos anos de clínica, o psicoterapeuta Stanley Rosner percebeu que umas das questões que mais ang...

CICLO DA AUTO SABOTAGEM

CICLO DA AUTO SABOTAGEM




 Durante os muitos anos de clínica, o psicoterapeuta Stanley Rosner percebeu que umas das questões que mais angustiava seus pacientes era a repetição de comportamentos. Stanley se uniu à escritora Patrícia Hermes para escrever O Ciclo da auto-sabotagem com o intuito de fazer com que as pessoas possam se libertar de determinadas formas de agir e começar um processo de transformação. Diversos casos clínicos são relatados para que o leitor possa entender, assim como os pacientes do Dr. Stanley Rosner puderam perceber, que as repetições de comportamento que vemos com tanta clareza na vida dos outros, também estão presentes em nossas vidas. Um homem que casa sempre com mulheres de personalidades parecidas e que nunca o satisfazem; uma mulher traumatizada com a opressão que viveu por ser filha de um pai extremamente autoritário se casa com um homem muito semelhante, com quem mantém um relacionamento igualmente sufocante; um homem que reclama de nunca ter o trabalho reconhecido pelo chefe, passa a ter o mesmo comportamento com os funcionários que gerencia. Segundo o Dr. Stanley o que vemos com tanta clareza no outro oculta-se de nós mesmos e é importante tentar descobrir a causa, quase irracional, deste ciclo fechado e obsoleto.

Trecho de O Ciclo da Auto-Sabotagem,
de Stanley Rosner e Patricia Hermes
Capítulo 1
Repetição de comportamentos de identificação primária: conformidadeversus autonomia
Muitos de nós gostam de criar, experimentar, viajar, aprender, crescer � tornar-se alguém. Mas existem pessoas que além de não conseguir enfrentar esses desafios e aventuras, são incapazes até de imaginar tal coisa. Esses indivíduos agarram-se à crença de que a única maneira realmente boa e correta de levar a vida é seguir precisamente os passos de outrem � freqüentemente dos pais. Essa imitação dos pais é conhecida como "identificação arcaica". A menininha que se equilibrava nos sapatos de salto da mãe cresce para se tornar uma adulta que forçosamente usará o mesmo tipo de sapato. O garoto cuja família sempre passava as férias numa choupana em Rainbow Lake, cresce e insiste em levar a família para a mesma choupana em Rainbow Lake � às vezes, para a tristeza de sua atual família. Outros cozinham da mesma maneira que a mãe cozinhava (mesmo que os resultados possam ser aprimorados), vão para a mesma igreja, sinagoga ou mesquita, freqüentam o mesmo teatro, e, às vezes, até moram na mesma casa. Para esses indivíduos, tanto na vida real quanto na íntima, não há espaço para a mudança, para a inovação, não há espaço sequer para a imaginação.
Mas o que será que faz os indivíduos engajarem-se nesse comportamento repetitivo, nessa identificação arcaica, mesmo à custa do próprio eu? Se alguém lhes perguntasse, a resposta mais freqüente seria: "Bem, é a maneira correta." Também é confortável e familiar, e mudar não é fácil. Crianças pequenas querem e precisam adquirir estrutura. Elas precisam de exemplos de comportamento. Elas buscam liderança nos pais. Então, o que há de errado nisso?
Nada, claro. O que está errado, no entanto, é que alguns pais comunicam aos filhos que só a sua maneira de ser é a superior. A criança cresce acreditando que todos são inferiores a seus pais. Ninguém é tão bom ou tão correto quanto os pais. Para apoiar seu ponto de vista, esses pais podem zombar da permissividade, da polidez ou do estilo de vida dos outros. E isto é fato, mesmo quando coisas terríveis estão acontecendo no lar. Se os pais são esbanjadores, comprando tudo que aparece na frente, a criança percebe que é dessa maneira que as coisas devem ser. Ela não tem noção de que os pais podem estar à beira da falência. Se os pais são alcoólatras e a casa é uma bagunça, então a criança entende que pais são assim e que é desse modo que os lares são. Se os pais são cruéis e punitivos, então a mensagem é que essa é a maneira de manter a disciplina e de frear os desejos perigosos e desregrados de alguém.
Somente quando a criança cresce e observa outros estilos de vida, começa a questionar se o estilo de sua família é realmente o único, ou se é o melhor. Trata-se de uma etapa normal do desenvolvimento, mas para famílias repressivas, como as que menciono aqui, é justamente neste ponto que batalhas terríveis se iniciam, batalhas que por vezes duram toda uma vida. Como se confrontar com pais tão dominadores e controladores? A criança fica apavorada. É um medo real e imenso, porque envolve a única coisa que nós precisamos e pela qual ansiamos � o amor. Se a atitude da família pouco amorosa determina que só posso gostar de você se você for igual a mim, a criança entende que só poderá ser amada sendo os próprios pais, não ela mesma.
E, assim, começa a se desenvolver o estilo de vida repetitivo da identificação arcaica � identificação absoluta com os pais. Isto, por si só, já é uma tragédia e tanto.
A próxima tragédia é que a criança adulta começa agora a fazer o que os pais faziam, sempre tentando alcançar o amor � comportando- se exatamente como eles. É uma maneira triste de viver a vida, e o trabalho com pessoas oprimidas me mostrou que é um modo de viver difícil de ser mudado. A criança em fase de crescimento não poderia arriscar-se a ser ela mesma, porque isto traria rejeição e raiva. A criança adulta leva isso adiante. Mas há outra batalha subjacente acontecendo. Aqueles que imitam os pais renegam e acobertam um desejo real de se libertar.
Eu quero muito me libertar. Quero tanto ser livre. E fico possesso com você, por não me permitir a liberdade. Mas eu preciso de você. Sem você, fico sozinho. Sei como consertar isso. Serei exatamente como você, exatamente da maneira que você quer que eu seja, e assim você me amará, nem você nem eu saberemos quanto o odeio, quanto quero me ver livre de você.
É apavorante, e triste também. E porque a maneira deles está correta e a dos outros está errada, aqueles que repetem essas identificações primárias caem no mesmo padrão. O mundo deles é o melhor dos mundos; as regras de comportamento deles são as corretas e apropriadas.
Mas, então, como esses indivíduos conseguem fazer terapia? E por que um indivíduo como esses chega a pensar em fazer terapia? Afinal, ele está agindo do modo que considera correto.
Às vezes, a pessoa vem para a terapia por causa de conflitos causados por forças externas � o simples fato de conhecer pessoas ou mesmo de se apaixonar. O ser amado pode pensar e agir diferentemente de sua família original, pode questionar os modelos e valores daquela família. Isso pode começar a minar aquele ponto de vista aceito e adotado por anos. O que acontece a seguir é uma imensa confusão interior e, com isso, uma grande tensão no relacionamento com a família de origem.
Embora seja assustador, pode ser um bom começo. Geralmente nesse ponto, o indivíduo fica paralisado. Ele não consegue continuar reprimindo o impulso, em direção à liberdade. Mesmo que não vá adiante, voltar atrás é impossível. O que fazer? Alguns movem-se para os lados. Começam a agir de modo passivo-agressivo, � externamente, concordam e aceitam as críticas aos pais, mas, por dentro, ficam se corroendo.
Este embate gera conseqüências para o indivíduo e para o relacionamento com a família.
Talvez seja nesse ponto que alguns indivíduos resolvem recorrer à terapia. Às vezes os próprios pais determinam a terapia na esperança de que "endireite" a criança � leve a criança a se conformar. Eles acreditam que o tratamento vai fazer com que a criança pare de se comportar daquele modo e se torne obediente, passiva.   

Saiba mais sobre Autosabotagem neste Domingo dia 2 de março as 21:00 hs. 

 Palestra ao vivo ! 

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domingo, 15 de dezembro de 2013

POR QUE ODIAMOS QUEM UM DIA AMAMOS?


Seja você casado ou não, recomendo que assista e aprenda a evitar este problema na sua vida...

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